Ao todo, 128 tenistas estarão em quadra em Nova York a partir desta segunda (28)
Está chegando o dia que o fanático por tênis tanto aguardava. Um dos quatro grandes torneios do circuito mundial, o US Open vai dar sua largada na segunda-feira (28) com as primeiras partidas das chaves de simples e de duplas no evento que lota, todos os anos, o complexo de tênis em Flushing Meadows, na frenética Nova York.
Quem está acostumado com o circuito sabe bem o que esperar do US Open: partidas de muitas horas decididas em mínimos detalhes e um público que está entre os mais barulhentos do tênis. Nada de silêncio como Wimbledon ou Roland Garros. A plateia de Nova York está mais para a Copa Davis, oferecendo um interessante contraponto à fleuma europeia que trata o tênis com um respeito acima do normal.
Chave recebe as últimas vagas
Disputar um Grand Slam é o objetivo de todo tenista profissional. Apenas o fato de entrar em uma chave já é motivo de comemoração para aqueles que estão em início de carreira ou voltando de lesão.
É exatamente isto o que está ocorrendo em Nova York nesta semana, com o final do Qualifying ocorrendo exatamente nesta sexta-feira (25). O classificatório tem um formato semelhante ao da chave principal. Ganhando, o tenista avança. Perdendo, se despede do torneio imediatamente. Não é à toa que muitos consideram o tênis o esporte mais difícil de todos, porque a fortaleza mental necessária para resistir às frustrações das derrotas faz do tenista um verdadeiro guerreiro em busca dos resultados que permitem que sua carreira decole.
A chave classificatória foi aberta com nada menos que 30 jogos realizados na terça. Tudo para que, no fim desta prévia, 16 tenistas se juntem aos demais atletas, que compõem a chave principal com 128 nomes - entre eles, claro, os badalados Rafael Nadal e Roger Federer, os dois primeiros no ranking da ATP.
Novidade em quadra
O Qualifying deste ano está particularmente interessante: a partir de agora, o tempo de 25 segundos que o tenista obrigatoriamente tem para sacar será assinalado em um relógio na quadra.
A novidade despertou as críticas de Roger Federer, que defendeu a autonomia de o tenista ter o tempo que quiser para repor a bola em jogo. Outra diferença do classificatório deste US Open é a permissão que o treinador tem para dialogar com o tenistas nos intervalos no qual ele troca de lado na quadra. Esta é outra medida atacada pelo suíço, que considera mais uma perda de autonomia do jogador decidir as coisas por si só.
Tais detalhes deixam o Qualifying desta sexta ainda mais atraente. Não há tenistas brasileiros desta vez, mas sim nomes conhecidos do fanático por tênis como Sergyi Stakhovsky, Mikhail Kukushkin, Lukas Lacko, Simone Bolelli e o recordista Nicolas Mahut, tenista francês que em 2010 disputou uma partida de mais de 11 horas em Wimbledon. E ele ainda perdeu para o americano John Isner. Este é até hoje o jogo mais longo da história do tênis. Mahut está com 35 anos e já foi o número 37 do mundo, e hoje tenta uma retomada em sua carreira. Segundo o Sportsbook, sua vitória contra o grego Nicolas Tsitsipas nesta sexta-feira renderia R$ 1,61/R$ 1,00 investido, contra R$ 2,20 da vitória de Tsitsipas.