Rocky Balboa da vida real garante 37% de lucro por vitória no meio-pesado da CMB
Na noite deste sábado, a Califórnia, mais precisamente o The Forum, novamente vai assistir ao veterano Bernard Hopkins em uma luta do cinturão do meio pesado do Conselho Mundial de Boxe. Com 52 anos, o velhinho tem mostrado que ainda tem muito talento e é o grande favorito para bater Joe Smith Jr e render R$ 1,37 por cada real por sua vitória, de acordo com projeção do Sportsbook.
E o americano tem história. Em 21 de maio de 2011 ele se tornou o boxeador mais velho a ganhar um cinturão mundial. A façanha e o fato de ser da Philadelphia o fez ser comparado com Rocky Balboa, personagem interpretado por Sylvester Stallone. Isso porque no sexto filme da série, lançado em 2006, Rocky decide voltar a lutar depois de 16 anos contra o campeão Mason Dixon. No entanto, na ficção, o experiente desafiante não ficou com o título, diferente de Bernard Hopkins, que aos 46 anos bateu Jean Pascal.
Apelidado de Alien, Hopkins é considerado um dos maiores pugilistas da atualidade, pela sua alta capacidade estratégica e defensiva. Isso aliado à sua velocidade o faz ser quase mortal nos contra-ataques com seus golpes fortes aproveitando a brecha adversária. Com isso o norte-americano deve maltratar o adversário ao longo do combate e mostrar por que tem 55 vitórias, sendo 32 por nocaute, em 61 lutas.
Com este histórico, caso a luta termine antes do 10º round, você leva excelentes R$ 3,50 por cada real. Se esta margem for ultrapassada o retorno é bem inferior, de apenas R$ 1,28. Em compensação, os palpites de nocaute de Bernard Hopkins nos três primeiros assaltos ou nos três finais garantem excelentes R$ 23,00 - feito que ele obteve em quatro das suas últimas seis vitórias por nocaute. No entanto, o boxeador tem se destacado mais pela sua resistência e regularidade nas lutas, o que tem resultado em triunfos por pontos em nove das dez vezes que ele levou a melhor em um combate.
Outro motivo que o credencia para uma grande atuação é o fato de se tratar da sua despedida. Segundo o lutador anunciou, esta será sua última exibição e, portanto, vai querer deixar uma boa marca.
Só um apagão tira vitória de Oleksandr Usyk
Também na Califórnia acontece a disputa do cinturão do cruiserweight da Organização Mundial de Boxe e aqui a vitória de Oleksandr Usyk sobre Thabiso McHunu é quase como somar dois mais dois.
O ucraniano de 29 anos vive uma fase espetacular e garante R$ 1,04 por cada real para conquistar sua décima primeira vitória consecutiva. Se este número já te anima, saiba que em 9 dos 10 triunfos até aqui foram por nocaute. Apenas um, o último diante de Krzysztof Glowacki foi por pontos, mas veio com uma decisão unânime.
Com tamanho favoritismo, o investimento mais interessante é em que assalto o ucraniano vai faturar a luta. Se acontecer antes do oitavo round, o retorno é de R$ 2,10 para cada real. Em caso de a decisão ficar para o final o ganho é menor, de R$ 1,66. Baseado em seu histórico, Usyk não tem um assalto preferido para faturar o combate, mas todos os seus nocautes até aqui aconteceram antes do nono round. Quatro deles foram ainda nos quatro primeiros.
Tamanho sucesso do pugilista vem desde os tempos de amador, quando conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, batendo nomes de peso como Artur Beterbiev, Tervel Pulev e Clemente Russo. Além desta conquista, o ucraniano também faturou um Europeu e um Mundial até se profissionalizar em 2013.
Depois disso, ele fez uma excelente trajetória até chegar ao título em junho de 2016. Na ocasião, Usyk derrotou o então invicto Głowacki. O combate serviu para que o ucraniano atingisse um outro patamar no boxe mundial. Não só pela conquista do título, mas também pela forma que segurou o polonês durante os 12 rounds. Apesar deste embate ter sido o único que o boxeador não venceu por nocaute, a pontuação por 119-109, 117-111, 117-111, além do fato de ter conseguido ferir o olho adversário, mostrou o seu constante domínio no ringue.
Outros fatores que contam para o seu favoritismo são sua movimentação de pernas e a velocidade na mão na hora do golpe. Eles têm sido determinantes para seus nocautes na carreira e devem conduzir o lutador para mais uma vitória.