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Carnaval 2018: Odds apontam favoritismo da Beija-Flor para ganhar no Rio

Portela e Mocidade, que dividiram o título no ano passado, além da Mangueira, também aparecem com força na lista de apostas

Está chegando a hora! Um ano de muito trabalho e expectativa para as escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro exibirem todo o esplendor de um dos maiores espetáculos da terra. E para os apostadores que estão acostumados a se aventurarem nas principais modalidades esportivas, o Sportsbook também traz as cotas dos principais favoritos ao título do Carnaval carioca. Beija-Flor, Portela ou Mangueira: qual agremiação será campeã? Invista agora mesmo! Os desfiles acontecerão entre o próximo domingo (11) e a segunda-feira (12).

Beija-Flor desponta como favorita

Maior campeã do século XXI com sete conquistas (2003, 2004, 2005, 2007, 2008, 2011 e 2015), a Beija-Flor dificilmente não entra na Marquês de Sapucaí para faturar o troféu da LIESA. Para 2018, a escola de Nilópolis vem com o enredo “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu”.

O tema parece complexo, mas tem como inspiração um clássico da literatura que completa 200 anos: Frankenstein, de Mary Shelley. A ideia de levar a história para a passarela do samba foi do coreógrafo da comissão de frente, Marcelo Misailidis. O objetivo da escola é fazer uma analogia com a rejeição e a questão dos excluídos.

Logo, é impossível não se lembrar do épico desfile vice-campeão da Azul e Branco, em 1989, quando o saudoso carnavalesco Joãosinho Trinta inovou com o enredo “Ratos e urubus... Larguem a minha fantasia”, que, literalmente, fez do lixo o luxo, em uma apresentação que ficou marcada com uma das mais espetaculares de todos os tempos. O ponto alto foi a alegoria com o Cristo Redentor, que passou pela Sapucaí coberta. A resposta à censura veio com a faixa “Mesmo proibido, olhai por nós”.

Como não vence desde 2015, a Beija-Flor, que será a última agremiação do Grupo Especial a desfilar, vem com tudo. Para quem acredita no título da escola de Nilópolis, o retorno é de R$ 3,00 sobre cada real.

Mangueira chega com simplicidade e irreverência

A Estação Primeira de Mangueira assume a linha do protesto em seu desfile. O enredo “Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco” é uma clara resposta ao corte de recursos que era destinado pela prefeitura do Rio de Janeiro e que prejudicou muitas escolas. No lugar de uma abordagem suntuosa, a Verde e Rosa aposta no clamor popular para cativar o público e os jurados.

Será um tributo às festas de rua e a blocos icônicos, como o Cordão da Bola Preta, Bafo da Onça e Cacique de Ramos, além dos banhos de mar à fantasia, uma tradição carnavalesca que se perdeu com o tempo. Na simplicidade, garra e muito samba no pé de seus componentes, a Mangueira quer resgatar a essência do Carnaval para alcançar seu vigésimo título – que está cotado em R$ 4,00 por R$ 1.

Na luta pelo bi consecutivo, Portela aborda a questão da imigração

Conhecido pelo capricho em alegorias impecáveis, a carnavalesca Rosa Magalhães tem a responsabilidade de conduzir a Portela rumo ao bi – em 2017, o título foi dividido com a Mocidade. Maior campeã do Carnaval carioca, com 22 conquistas, a tradicional agremiação, que fica entre Madureira e Oswaldo Cruz, se apoia no enredo “De Repente de Lá Pra Cá e Dirrepente de Cá Pra Lá”, que trata da história de superação dos judeus, vítimas da perseguição religiosa, que fugiram para o Recife no tempo em que Pernambuco estava tomada pela Holanda – sob o comando de Maurício de Nassau.

Para contar essa saga, alegorias marcantes foram criadas pela carnavalesca, com destaque para a retratação das famosas casas coloridas do centro histórico, onde foi inaugurada a primeira sinagoga das Américas, a Kahal Zur Israel. A parte que fala da travessia do Atlântico, vem representada por uma enorme embarcação, com detalhes de piratas, para lembrar que os judeus sofreram ataques durante o trajeto.

A Portela chega muito forte e é uma aposta de peso, que garante o lucro de 700%.

Vila Isabel confia na “grife” Paulo Barros para faturar o tetra

A Vila Isabel, campeã pela última vez em 2013, contratou o badalado carnavalesco Paulo Barros para fazer frente às grandes favoritas. Com o enredo "Corra que o Futuro Vem Aí", a escola da Zona Norte pode surpreender e encher o seu bolso de alegria com o prêmio de R$ 17,00/R$ 1.

Cotas dos principais favoritos ao título do Carnaval carioca em 2018
  • Beija-Flor – R$ 3,00/R$ 1
  • Mangueira – R$ 4,00/R$ 1
  • Mocidade – R$ 6,00/R$ 1
  • Portela – R$ 7,00/R$ 1
  • Salgueiro – R$ 9,00/R$ 1
  • Grande Rio – R$ 10,00/R$ 1
  • Vila Isabel – R$ 17,00/R$ 1
  • Unidos da Tijuca – R$ 26,00/R$ 1
  • Imperatriz Leopoldinense – R$ 26,00/R$ 1
  • União da Ilha – R$ 26,00/R$ 1
  • Paraíso do Tuiuti – R$ 31,00/R$ 1
  • Império Serrano – R$ 36,00/R$ 1
  • São Clemente – R$ 41,00/R$ 1
Odds em 09 de fevereiro, segundo o Sportsbook

Ordem dos desfiles

Domingo, 11 de fevereiro
  • Império Serrano
  • São Clemente
  • Unidos de Vila Isabel
  • Paraíso do Tuiuti
  • Acadêmicos do Grande Rio
  • Estação Primeira de Mangueira
  • Mocidade
Segunda-feira, 12 de fevereiro
  • Unidos da Tijuca
  • Portela
  • União da Ilha do Governador
  • Acadêmicos do Salgueiro
  • Imperatriz Leopoldinense
  • Beija-Flor
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