

Faltando poucos meses para o início dos Jogos Olímpicos de Verão, as delegações vão se formando e a expectativa vai ficando cada vez maior. Uma das modalidades que mais chamam a atenção dos brasileiros, obviamente, é o futebol.
Sem nunca ter conquistado uma medalha de ouro tanto no masculino como no feminino, o Brasil junta esperanças mais uma vez para levar um dos poucos títulos que faltam em sua estante. No caso dos homens, obviamente, todas as fichas estão apostadas em Neymar. O atacante do Barcelona e atual terceiro melhor jogador do mundo eleito pela FIFA deverá ser liberado pelo time catalão para a disputa e será um dos três atletas acima dos 23 anos a fazer parte do elenco comandado pelo técnico Dunga.
Além do camisa 11 do Barça, recentemente o site da ‘ESPN’ trouxe a informação de que a comissão técnica brasileira quer contar com o meia William, que defende o Chelsea, da Inglaterra. O clube inglês ainda não se manifestou se irá ou não liberar o jogador. Outros nomes considerados grandes revelações do futebol nacional também são presenças praticamente garantidas. Caso de atletas como Gabriel (Santos), Gabriel Jesus (Palmeiras) e Rodrigo Caio (São Paulo).
No sorteio dos grupos para primeira fase da competição, a equipe brasileira fugiu da sombra da Alemanha – e de seu eterno 7 a 1 -, e é considerada favorita diante de África do Sul, Iraque e Dinamarca. Apesar de as Olimpíadas serem disputadas no Rio de Janeiro, o futebol é o único esporte que percorrerá outras cidades e isso também é um fator a favor do Brasil, que fará os dois primeiros jogos em Brasília e depois se mudará para a quente e úmida Manaus, no norte do país, para encarar os dinamarqueses na última rodada.
Apesar do histórico não contar a favor, o Brasil (3.20) é tido como o principal favorito nas casas de apostas. Os brasileiros são seguidos da Alemanha (4.50) e da Argentina (5.75), que não deve contar com Messi por opção do seu treinador Gerardo Martino. Já os alemães deverão ter a presença de jovens já consolidados no futebol europeu, como Emre Can (Liverpool), Meyer (Schalke 04) e Draxler (Schalke) e Volland (Hoffenheim). Além disso, veteranos como Philipp Lahm e Mertesacker, já aposentados da seleção principal, poderão fazer uma participação especial como alguns dos jogadores acima da idade limite.
Além dos três principais favoritos, a chave masculina do futebol também conta com nomes de peso do futebol internacional, como Portugal, Suécia, México e Nigéria, que historicamente sempre contou com boas seleções olímpicas. Entretanto, outras equipes como as de Honduras, Iraque e Fiji não causam maiores medos e devem vir ao Brasil apenas para cumprir tabela. Este último, aliás, garantiu a classificação inédita de forma dramática ao derrotar Vanuatu nos pênaltis no Torneio Pré-Olímpico da Oceania.
Americanas brilham no feminino
No futebol feminino a situação é completamente diferente. A começar pelo fato de que não existe limite de idade para a convocação entre as mulheres. As seleções favoritas e principais campeãs também são distintas. Foram apenas cinco edições do torneio para as mulheres e os Estados Unidos simplesmente foram campeões em quatro delas – na que não foi, terminou com a medalha de prata. Elas também são as atuais campeãs mundiais.
O time americano estará no Rio de Janeiro e, como não poderia deixar de ser, é apontado como favorito. Os Estados Unidos (2.75) são seguidos da Alemanha (3.50) e da França (5.50). O Brasil (7.50), que segue apoiado no eterno talento singular de Marta, aparece apenas em quarto.
Talvez a principal ameaça ao título das americanas, a Alemanha tem três medalhas de bronze olímpicas na bagagem. Na última Copa do Mundo, as alemãs ficaram com o quarto lugar ao perderem exatamente para os Estados Unidos na semifinal do torneio. Antes disso, elas haviam eliminado as francesas nos pênaltis.
O histórico brasileiro das meninas no futebol não é dos piores. Pelo contrário, foram duas medalhas de prata (em Atenas 2004 e Pequim 2008) e duas vezes chegando às semifinais e ficando com a quarta colocação (Atlanta 1996 e Sydney 2000). Entretanto, a campanha recente na Copa do Mundo não é animadora. A equipe terminou a chave de grupos em primeiro, mas foi eliminada pela Austrália logo nas oitavas de final.
Somado a isso, a equipe de Marta e cia sofre com a eterna falta de investimento. Mesmo com medidas recentes do governo federal que obrigam clubes nacionais a investirem no futebol feminino, mais de metade das atletas da seleção não possui time para jogar, com exceção daquelas que conseguem atuar fora do país.
Próximos jogos
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