Brasil estraçalha rivais sul-americanas no vôlei

Somos muito superiores a qualquer outro país.

Diante de tanta facilidade, a delegação verde e amarela se preocupa mais em visitar atrações turísticas em Cali, como o Museu Aéreo Fénix ou a estátua de Cristo Rei, do que com os embates em si. Confira abaixo o andamento da competição, palpites e prognósticos, segundo o Sportsbook.

Os maiores adversários do Brasil na estreia do Sul-Americano foram o nervosismo e a ansiedade, comuns antes do primeiro duelo de qualquer certame. Mesmo que a seleção canarinho fosse apontada como favorita, a rivalidade entre brasileiras e argentinas é sempre um ingrediente especial em qualquer esporte.

No Coliseo Evangelista Mora, em Cali, Colômbia, o Brasil venceu com certa tranquilidade por 3 sets a 0 (parciais de 25/21, 25/15 e 25/15). Tandara foi a maior pontuadora da partida, com 16 pontos.

A Albiceleste focou muito seu jogo no bloqueio e conseguiu por alguns instantes desequilibrar o escrete brasileiro. Nossas hermanas chegaram a fazer 17/16 no primeiro set. Natália chamou a responsabilidade para si e foi a protagonista pela virada para 25/21.

No segundo, Carol forçou muito bem os saques não dando chances à defesa argentina, que se entregou.

No terceiro, o destaque tupiniquim foi o bloqueio. A diferença técnica era tão grande que deu para o “professor” colocar em quadra algumas reservas.

É difícil avaliar a atuação brasileira diante de um rival tão frágil quanto a Venezuela. Nossas atletas eram muito superiores tecnicamente. O saque entrou, o bloqueio defendeu, as viradas aconteceram, a defesa evitou pontos, os levantamentos variaram... seria perfeito se do outro lado estivesse a China, a Sérvia, ou a Itália. Mas era a Venezuela.

A reserva Amanda entrou em quadra para comemorar seu aniversário e fez até ace. O primeiro set terminou 25 a 15 e o narrador do evento comparou nossa esquadra a uma máquina.

No início do segundo set, as bolas brasileiras caíam como folhas durante uma ventania de outono. O comandante oponente, durante um pedido de tempo, perguntou às suas comandadas se elas iriam perder por 25 a 0. Ele quase acertou! Foi 25 a 6.

As suplentes assumiram o papel principal na última parcial. As brazucas ganharam por 25 a 12 sem nenhuma dificuldade.

Não se pode dizer que o Peru não tenha investido para tentar reassumir a hegemonia continental. O selecionado Inca contratou o técnico Luizomar de Moura em janeiro para comandar o ressurgimento de seu voleibol. Em quadra, as atuais vice-campeãs perderam de 3 a 0 para a Colômbia, atual medalhista de bronze. As parciais foram de 25/20, 25/23 e 25/20. Isso gerou R$ 2,38 / um.

A Venezuela bateu o Chile por facílimos 3 a 0 (25/19, 25/18 e 25/16) recompensando o investidor em R$ 1,01 / um.

A derrota na véspera fez com que as peruanas agredissem as argentinas desde o início. Elas se impuseram e ganharam por 25/19, 25/19 e 25/20, gerando 77% de lucro ao apostador.

A Colômbia empalou o Chile com parciais de 25/12, 25/17 e 25/12 e se manteve em segundo lugar.

Brasil, Colômbia e Peru devem somar três pontos hoje contra Chile, Argentina e Venezuela respectivamente.

O Brasil sabe que é muito superior às demais nações sul-americanas. Mesmo assim, José Roberto Guimarães cobra atenção e não quer dar mole para o azar. Por que? O título regional é o que menos importa. Ele está preocupado é com a vaga no Campeonato Mundial de 2018.

A América do Sul tem direito a enviar duas equipes para o Japão. Uma delas será a campeã continental. A outra será a vencedora de uma seletiva, que acontece no fim do ano, no Peru.

Em preparação para a Superliga e Superliga B, sete clubes iniciaram a disputa pelo título do Campeonato Paulista. Os participantes são Osasco, SESI, São Caetano, Bauru, Renata Valinhos, Barueri e Pinheiros.

Na primeira fase, os times se enfrentam em turno único. O Osasco já está classificado para a semifinal de antemão. O clube acaba de faturar o tricampeonato da Copa Paulista. As demais agremiações definem as posições e os cruzamentos das quartas de final.

Há muitos motivos para se acompanhar o Paulistão: as craques osasquenses, o Barueri do treinador José Roberto Guimarães, os reforços do Bauru, além das revelações dos demais elencos. O São Caetano, comandado por Hairton Cabral, promete ser a sensação.

Também é possível investir neste torneio.