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Brasil faz turismo no Sul-Americano de Vôlei no Chile

Foto: Divulgação CSV

Seleção está em outro patamar do voleibol mundial.

O Brasil mantém a tradição de defender seu título e de se fazer representar no Campeonato Sul-Americano masculino de voleibol. A grande verdade, porém, é que a maioria dos adversários não mete medo e os atletas podem aproveitar para conhecer a cidade de Temuco, fazer umas comprinhas e experimentar a culinária local. De todas as formas, abaixo o(a) leitor(a) tem algumas estatísticas palpites e prognósticos, segundo o Sportsbook.

Resultados de ontem

Argentina e Uruguai fizeram mais um clássico do Rio da Prata. Muito melhor, as alvianis ganharam por 3 a 0, com parciais de 25/16, 25/18 e 25/20. A pura realidade é que no decorrer da peleja, os argentinos foram se desinteressando da mesma, tamanha a facilidade. Quem investiu obteve um lucro de 2%. Melhor do que nada!

Na sequência, Colômbia e Venezuela fizeram uma partida entre equipes emergentes neste desporto. Os venezuelanos abriram 2 a 0 (25/22 e 25/18), cederam o terceiro set (25/22) e sofreram para obter os três pontos, pois o quarto set precisou ir a 26. O apostador ganhou R$ 1,32 / um.

O Brasil era tão favorito diante dos amadores paraguaios, que sequer havia odds disponíveis para retorno em caso de vitória brasileira, que de fato se concretizou. No primeiro set, Bruninho e companhia humilharam: 25/4. Depois, se desinteressaram pelo embate e muitos titulares foram descansar para dar ritmo de jogo a todo o grupo. As parciais seguintes foram de 25/14 e 25/10.

Chile x Peru foi mais apertado do que se previa, lembrando que os incas são famosos pelo vôlei feminino, que era muito forte nos anos 1970 e 1980. Os locais aplicaram 25/19, 25/12 e 25/22 para delírio da torcida presente no ginásio de Santiago. O resgate do dinheiro foi com 7% de lucratividade.

Treinos do Brasil

Após a perda do título da Liga Mundial em Curitiba, a esquadra brasileira passou duas semanas treinando no centro de treinamento da Confederação Brasileira de Voleibol, em Saquarema. Muitas vezes, é melhor encarar os reservas do Brasil do que algumas dessas babas sul-americanas, como o caso do Paraguai de ontem.

O técnico Renan Dal Zotto, que busca seu primeiro título no comando da verde e amarela, analisou os números das estatísticas de seus comandados na competição internacional. O ponto fraco de seu time é o contra-ataque. Os jogadores criavam oportunidades de colocar a bola no chão mas não finalizavam. Os treinos na Região dos Lagos focaram nesta tática. O sistema de bloqueio e defesa precisa acionar o contra-ataque. Os ponteiros e quem for atacar precisam tirar a bola dos defensores rivais.

É bom lembrar que após a disputa continental o Brasil tem dois amistosos agendados contra os Estados Unidos.

Brasil pede respeito

O Brasil é um potência mundial de voleibol desde os anos 1980. Seus maiores rivais variam de acordo com a safra de cada um. Estados Unidos, Itália, Cuba, Rússia, Polônia e Holanda já se revezaram, mas o nosso escrete sempre está nas cabeças.

No nosso quintal, há alguns anos que a Argentina desenvolve seu desporto e chegou à elite da Liga Mundial. Este ano, conseguiu o primeiro êxito de sua história sobre os brasileiros pela contenda. Nas Olimpíadas, atingiu as quartas de final. É um selecionado veloz, que saca bem e é bastante agressivo nos ataques. Provavelmente fará a final do torneio continental conosco.

Renan Dal Zotto também alertou para Chile e Colômbia: “Os chilenos têm a torcida a seu favor”. Apesar de suas palavras, os Vermelhos são fracos. “Os colombianos têm investido”, disse, mas ainda falta muito para chegar a dar medo nos brazucas. Os cafeteiros contrataram Antônio Rizola para dirigir a seleção. Ele tem passagens pelas seleções brasileiras de base, São Caetano e Minas Tênis Clube.

Outro quadro que pode fazer alguma frente é a Venezuela, não mencionada pelo nosso comandante. Os da Terra de Nicolás Maduro também têm crescido nesta modalidade.

Os sul-americanos no cenário mundial

Muitos países sul-americanos são praticamente iniciantes ou obscuros no cenário mundial deste esporte. Na última Liga Mundial, conquistada pela França, o Brasil ficou com o segundo posto e a Argentina terminou em décimo lugar. Além dos dois, a América do Sul tinha apenas mais uma nação competindo: a Venezuela, que ficou em décimo na terceira divisão.

Nos Jogos Olímpicos de 2016, representaram nossa região apenas os eternos rivais Argentina e Brasil. No último Campeonato Mundial, realizado em 2014, estavam lá novamente Argentina, Brasil e Venezuela.

O voleibol masculino é praticamente inexistente nos demais países. Basta ver que mesmo no certame do continente, quatro deles desistiram de participar: Bolívia, Equador, Guiana e Suriname. Chile, Paraguai, Peru e Uruguai são muito, muito fracos se comparados ao Brasil.

Nestes lugares, faltam estruturas como uma liga de clubes forte, investimento governamental e patrocinadores privados, etc. Outros esportes como basquetebol, futsal e, em alguns casos, beisebol, estão à frente do vôlei.

Jogos da 1ª e 2ª rodadas do Sul-Americano masculino 2017

Segunda-feira, 07 de agosto
  • Argentina 3x0 Uruguai (R$ 1,02)
  • Colômbia 1x3 Venezuela (R$ 1,32)
  • Chile 3x0 Peru (R$ 1,07)
  • Brasil 3x0 Paraguai (R$ 32,25)
Odds em 06 de agosto, segundo o Sportsbook
Terça-feira, 08 de agosto
  • 18h30: Argentina x Peru – palpite: Argentina.
  • 19h00: Colômbia x Paraguai – palpite: Colômbia.
  • 20h30: Chile x Uruguai – palpite: Chile.
  • 21h00: Venezuela x Brasil – palpite: Brasil.
  • Obs.: Os odds estarão disponíveis ao longo do dia de hoje.

Classificação

Grupo A:
  • 1º Brasil - 3
  • 2º Venezuela - 3
  • 3º Colômbia - 0
  • 4º Paraguai – 0
Grupo B:
  • 1º Argentina - 3
  • 2º Chile - 3
  • 3º Uruguai - 0
  • 4º Peru - 0
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