Brasil para na Itália e Irã assume a liderança da Copa dos Campeões

Segunda rodada teve surpresas e embolou a classificação. (Foto: FIVB oficial)

Por incrível que pareça, a fortíssima seleção brasileira foi batida pela rebaixada Itália na Copa dos Campeões e perdeu a ponta do torneio. Tão surpreendente quanto, é a campanha do Irã, que já venceu a Squadra Azzurra e os Estados Unidos para se consolidar à frente dos demais concorrentes. Confira abaixo os resultados da segunda rodada e os prognósticos da terceira, segundo o Sportsbook.

Algo acontece nas seleções brasileiras adultas nesta temporada. A oscilação ao longo de todos os campeonatos no ano é algo marcante tanto no naipe masculino, quanto no feminino. Mesmo com os altos e baixos, muitos títulos vieram. Com sofrimento desnecessário. Mas pelo menos vieram.

Nesta madrugada, mais um exemplo para os psicólogos da Confederação Brasileira de Voleibol trabalharem a cabeça dos jogadores: como pode o vice-campeão da Liga Mundial, que 24 horas antes teve sua revanche contra a França bem servida por 3 a 0 perder para a Itália, que caiu para a segunda divisão da mesma Liga Mundial e que vinha de derrota para o modesto Irã? Pois foi isso que aconteceu!

O Brasil começou muito bem. Aquela fortíssima Itália de Zorzi e companhia não existe mais. Em apenas 22 minutos, a Verde e Amarela abriu 1 a 0 ao fazer 25 a 15. Tudo funcionava: saque, recepção, ataque, ...

A Itália não se abateu. Talvez tenha feito seu melhor set de toda a temporada quando colocou a bola no chão para empatar a peleja em 27 a 25.

No terceiro set, os europeus não conseguiam manter a mesma pegada mas contaram com os erros tupiniquins, que entre outras coisas, aceitava a marcação na rede. Novamente, os da Torre de Pisa fecharam em 27 a 25.

Na quarta parcial, notava-se claramente o nervosismo brazuca. Os italianos não eram brilhantes, porém eram eficientes. Com muito mais talento, desta vez os governados por Michel Temer se impuseram fazendo 25 a 18.

O tie-break já foi nivelado por baixo. Não havia mais técnica ou estratégia. Ambos os oponentes jogaram na base do abafa. Os do Coliseu venciam por 7 a 6, quando os do Maracanã viraram para 8 a 7. Um apagão acabou com as esperanças brasileiras, que viram a Itália abrir mais um ponto de margem ao fazer 13 a 11. Descontrolada, nossa esquadra permitiu a derrota por 15 a 12.

A escalação de Renan dal Zotto foi: Bruninho, Wallace, Maurício Souza, Lucão, Lucarelli, Maurício Borges e o líbero Tiago Brendle.

O investimento deu um retorno de R$ 5,34 / um.

Com parciais de 20/25, 17/25, 27/25, 25/21 e 15/12, o Irã virou o jogo para cima dos Estados Unidos e assumiu a liderança da Copa dos Campeões. Vale dizer que os persas atacaram muito e que os norte-americanos estavam muito atentos na recepção, dificultando a vida dos asiáticos. Quem acreditou nos do Oriente Médio resgatou R$ 3,21 / um.

Não foi tão fácil quanto estava previsto, mas os franceses conseguiram se recuperar da derrota na abertura ao superar o Japão por 3 a 0. As parciais foram de 25/15, 25/23 e 25/23. O lucro do apostador foi de 12%

A quinta-feira é de folga para as seis seleções participantes. As delegações aproveitam o dia para viajar de Nagoya até Osaka, local das três últimas rodadas do certame. A melhor maneira de se viajar os 185 quilômetros é de trem bala. Dependendo do horário e do trajeto escolhidos, o deslocamento varia entre 50 e 70 minutos, o que é muito melhor que as quase três horas de ônibus.

Com tantas surpresas, a próxima jornada tornou-se imprevisível. Brasil e Irã duelam pela ponta às 00h40. O triunfo nacional vale R$ 1,14 / um, enquanto que o país dos Aiatolás está cotado a R$ 5,23 / um.

França e Estados Unidos fazem um embate entre selecionados apontados a favoritos a dar a volta olímpica antes da contenda começar. Paga-se R$ 1,65 / um se os da baguette vencerem, contra R$ 2,20 / um se os do hambúrguer surpreenderem.

Itália e Japão se encontram. Depois de passar pelo Brasil, os do Velho Continente ganharam novo fôlego: R$ 1,11 / um por novo triunfo, contra R$ 6,63 / um dos anfitriões.