Cruzeiro e Cucine Lube CIvitanova não foram páreos para os russos
Finalmente! Após bater na trave em algumas oportunidades, o Zenit, da cidade russa de Kazan, capital do Tartaristão, colocou o mundo a seus pés. O quadro de voleibol se tornou o melhor do mundo superando todos os seus concorrentes por 3 sets a 0. Quem previu a conquista do time do país de Vladimir Putin colocou no bolso R$ 2,07 / um (outrights), segundo o Sportsbook.
Raposa afogada
O Azul Celeste não teve chances no céu cinzento de Cracóvia que anuncia a proximidade do rigoroso inverno do leste-europeu. O cubano naturalizado polonês Wilfredo León foi o nome da partida e contou com ótimas assistências de seus companheiros, sobretudo Maxim Mikhailov.
O primeiro set foi o único que mostrou alguma resistência por parte dos brasileiros. Talvez isso tenha sido porque os russos estavam frios. A parcial de 25 a 23 enganou quem pensava que o embate seria duro até o final.
Na segunda parcial, o saque cruzeirense simplesmente não entrou. A recepção russa não teve trabalho algum. O jogo terminou em 25 a 19.
No último período, os mineiros aprenderam a driblar o bloqueio oponente, mas aí os espectadores viram surgir defesas geniais dos europeus. Com um ataque sempre calibrado, souberam fechar em 25 a 18.
Pelo menos o bronze
Na disputa pelo terceiro lugar, o Cruzeiro não foi uma boa visita e massacrou os anfitriões por 3 a 0, com parciais de 25 a 19, 25 a 18 e 25 a 13. O êxito sobre o PGE Skra Belchatów pagou R$ 1,26 / um.
Os brasileiros voltam para casa onde dão sequência à temporada 2017/18. Os de Belo Horizonte tentam levantar as taças da Superliga, da Copa do Brasil (a partir de janeiro) e do Campeonato Sul-Americano (em fevereiro).
O Skra Belchatów lamenta a chance perdida de ter atuado em seus domínios. Em edições anteriores, a agremiação polonesa havia conquistado a prata em 2009 e em 2010 e o bronze em 2012.
3 a 0 na final
Apesar do placar dilatado de 3 a 0, os italianos do Cucine Lube Civitanova deram trabalho em cada parcial, que foram de 27 a 25, 25 a 22 e 25 a 22.
O MVP da decisão foi novamente o Wilfredo Leon. O maior pontuador da peleja, porém, foi Juantorena, cubano naturalizado italiano, que defendeu as cores do vice-campeão.
O maior destaque do enfrentamento foi o forte bloqueio russo comandado por Artem Volvich, da seleção de seu país. O norte americano Matt Anderson foi bem na defesa e, Maxim Mikhaylov, como sempre, distribuiu bem as bolas.
Os italianos foram displicentes e cometeram um excesso não permitido de erros bobos. Foi um total de 25, um set inteiro, que facilitou a vida de quem estava do outro lado da rede.
O êxito da nação da Águia Dourada representou 38% de lucro ao investidor.
Rivalidade Cruzeiro x Zenit Kazan
Como escrevi na sexta-feira (clique aqui), Cruzeiro e Zenit Kazan se encontram habitualmente no Mundial Interclubes. Na primeira fase de 2015, os europeus venceram por 3 a 1 (R$ 1,59 / um). Na final, a Raposa deu o troco também por 3 a 1 (R$ 2,74 / um).
No ano seguinte, os mineiros bateram os tártaros duas vezes: 3 a 1 (R$ 2,45 / um) na primeira etapa e 3 a 0 (R$ 2,16 / um) na final.
Os russos descontaram a diferença este ano com o triunfo de 3 a 0 (R$ 1,40 / um).
Sala de troféus
O Zenit Kazan foi fundado em 2000. De lá para cá, os alvianis haviam conquistado cinco campeonatos europeus, oito ligas russas, sete Copas da Rússia e cinco Supercopas russas.
Agora, com o título planetário, o cartola Rafkat Kantyukov pode finalmente esquecer as duas medalhas de prata e as duas de bronze conquistadas em Mundiais passados.