Foto: Divulgação FIVB
Brasil derrotou a Itália na final por 3 a 2.
Ninguém esperava! O Brasil fez uma campanha aquém de suas tradições no Grand Prix. Cresceu na última semana da primeira fase jogando diante da torcida para chegar à fase final. Na China, foi duramente derrotado pelas anfitriãs por 3 a 0 e iniciou uma reação sensacional que vitimou Holanda, Sérvia e Itália. Viva o Brasil!
Brasil 3, Itália 2
O Brasil iniciou com sucesso seu processo de renovação da seleção adulta. Com apenas três campeãs olímpicas de 2012, Adenízia, Tandara e Natália, e várias novatas, a Verde e Amarela decepcionou ao longo da competição mas mostrou que não aceita a eliminação antecipada e, que se deixarem o Brasil chegar, o título será nosso.
Então, o Brasil quase foi eliminado na fase de classificação e na fase de grupos do Final Six. Jogou muito bem contra a favorita Sérvia para chegar à final contra as italianas, que haviam tirado de forma inacreditável as chinesas nas semifinais.
Contra a Azzurra, as brasileiras precisaram do tie-break para fechar o duelo: 26/24, 17/25, 25/22, 22/25 e 15/8. Uma das destaques das europeias foi a jovem Paola Egonu, de 18 anos. A craque anotou 29 pontos.
Os dois oponentes alternaram bons e maus momentos ao longo do embate. No set decisivo porém, só deu Brasil. A Itália parecia cansada e acusou o golpe. As brazucas abriram 11 a 4 e fecharam com tranquilidade em 15 a 8. O trio olímpico, Adenízia, Tandara e Natália, foi responsável pelas melhores jogadas do nosso escrete.
O bicampeonato colocou na conta de quem acreditou R$ 1,69 / um, segundo o Sportsbook.
Que venha o Sul-Americano da Colômbia!
Bronze para a Sérvia
A Sérvia era apontada como o selecionado mais capaz de ficar com o título do Grand Prix. Sua derrota na semifinal contra o Brasil derrubou muita casa de aposta por aí. O fracasso das eslavas por 3 a 1 pagou R$ 3,38 / um. Na outra semifinal, a Itália bateu as donas da casa por 3 a 1 gerando dividendos de R$ 2,96 / um.
Na final terceiro e quarto, as sérvias saíram na frente das chineses e fecharam o primeiro set em 25/22. As do Extremo Oriente tentaram voltar à partida e empataram fechando o segundo em 25/20. A peleja ficou aberta e muito acirrada. As europeias tiveram mais técnica e paciência para definir a sorte do encontro e subir no pódio: 25/23 e 25/21.
Prêmio de R$ 1,72 para cada aplicação de um real.
Doze vezes em primeiro
Com doze medalhas de ouro, cinco de prata e duas de bronze, o Brasil lidera o quadro histórico de medalhas do Grand Prix. Em segundo lugar, aparecem os Estados Unidos com seis conquistas. A Rússia tem três, Cuba duas, China e Holanda uma cada.
Polônia chega à elite
No Final Four do Grupo 2, nome simpático da segunda divisão, a Polônia bateu a República Checa por 3 a 1 antes de superar a Coréia do Sul na final por 3 a 0 (R$ 3,40 / um). Pelo regulamento atual do Grand Prix, as polonesas substituem as belgas no Grupo 1 do ano que vem.
O Cazaquistão desceu para o Grupo 3 e deu seu lugar à Hungria, campeã da terceirona.
Mudança no regulamento
Ao que tudo indica esta foi a última edição do Grand Prix, que passará a ser denominado Liga Mundial, assim como o naipe masculino, em 2018. Rumores indicam que a primeira divisão será ampliada de 12 para 16 países, evitando assim o rebaixamento da Bélgica. Neste caso, além da Polônia, Alemanha, Coréia do Sul e República Checa subiriam ao andar de cima.
Quadro masculino favorito no Sul-Americano
Sem Bolívia, Equador, Guiana e Suriname, o Chile realiza o Sul-Americano de 2017 nas cidades de Temuco e Santiago. O Brasil está no grupo A junto com Colômbia, Paraguai e Venezuela. A chave B tem Argentina, Peru, Uruguai e os anfitriões. Após as três rodadas classificatórias, teremos semifinais e as finais.
Os convocados
Histórico do Sul-Americano masculino
A primeira edição do Sul-Americano aconteceu em 1951, no Rio de Janeiro e o time canarinho deu a volta olímpica. O Brasil triunfou em 30 das 31 vezes que o torneio foi disputado. A única vez que o título escapou foi em 1964, mesmo assim porque não participamos do certame.
Em 2013 e em 2015, o pódio se repetiu: Brasil com a medalha de ouro, Argentina com a de prata e Colômbia com a de bronze.