(Foto: José Tramontin/Ponte Grossa Caramuru Vôlei)
Assim como no Brasileirão de futebol, emoção vai até o fim da fase de classificação
Os favoritos nós já conhecemos: Cruzeiro, SESC, FUNVIC e SESI no masculino; Praia Clube de Uberlândia, SESC e Osasco no feminino. E quem briga contra as últimas posições? É bom lembrar que os dois últimos colocados de cada naipe precisam reconquistar o direito de desfilar na elite através da Taça de Ouro de 2018. Confira as últimas notícias, segundo o Sportsbook.
Novos investidores complicaram a vida dos pequenos
Com o surgimento do Corinthians, campeão da Taça de Ouro, e com o investimento do SESC, campeão da Superliga B, ficou mais difícil para quatro agremiações pequenas resistirem ao alto nível da Superliga Masculina. Neste momento, Montes Claros (cinco pontos) e Caramuru (quatro) estariam deixando a guilhotina preparada para as cabeças de UFJF (zero) e Maringá (também zero).
Na última rodada, o quarteto do desespero perdeu seus compromissos: SESC 3 a 0 sobre a UFJF (R$ 1,03 / um), FUNVIC 3 a 2 sobre o Montes Claros (R$ 1,12 / um), Canoas 3 a 1 sobre o Maringá (R$ 1,29 / um) e Corinthians 3 a 2 Caramuru (R$ 1,25 / um). Sorte de quem fechou dois sets e ganhou um ponto.
No sábado, o Montes Claros deve se tornar uma presa fácil diante do Cruzeiro. O Caramuru tem alguma chance se pontuar contra o Canoas em seus domínios. No domingo, o Maringá recebe no Paraná a UFJF, num verdadeiro filme de terror. Um dos dois vai desencantar!
Três ficaram para trás entre as mulheres
Como o Vôlei Bauru alcançou os oito pontos, abriu boa vantagem para o Z-2, que no momento compreende do lanterna SESI (um ponto) e Valinhos (quatro pontos). Quem está apenas com a ponta do nariz fora da areia movediça é o Brasília, que escapa pelos critérios de desempate.
No último final de semana, o SESI perdeu para o Praia Clube de Uberlândia por 3 a 0 (as casas de apostas não pagaram nada por isso, devido ao abismo técnico entre os oponentes), o Valinhos foi um ótimo anfitrião para o Fluminense (R$ 1,10 / um) e, anteontem, o Brasília não resistiu ao Vôlei Barueri (R$ 1,03 / um).
Amanhã, as dificuldades continuam: o SESI encara o Pinheiros na capital paulistana e, dia 28, teremos uma peleja entre as desesperadas brasilienses e campineiras.
Sucesso corintiano no vôlei exportado
O vôlei do Corinthians tem um saldo para lá de positivo diante da sua nação. O apoio da massa à modalidade é quase unânime, o ginásio em Guarulhos vive abarrotado de gente, os patrocinadores vieram sem muitas dificuldades e os ídolos, como Serginho, toparam vestir o manto sagrado. Se dá certo no vôlei, como já dá no futsal e na natação, talvez seja o momento de retornar ao basquete masculino, após uma curta aventura com o time feminino de Americana.
Campeão Sul-Americano de 1964 e 1969 e Brasileiro de 1965, 1966, 1969 e 1996, o Mosqueteiro está de volta ao esporte da bola laranja seguindo o modelo administrativo do vôlei. A diferença é que o alvinegro deve mandar seus compromissos no ginásio do Parque São Jorge e não em outro município. O clube se inscreveu para participar da segunda divisão nacional.
Voltando ao vôlei, há dois dias, os devotos de São Jorge sofreram mais do que o necessário, mas prevaleceram sobre o Caramuru fora de casa por 3 a 2 (16/25, 25/21, 25/23, 28/30 e 15/12) e recompensam o investidor com 25% de lucro.