Olimpíadas

Vitórias de Usain Bolt e Jemima Sumgong rendem 80% de lucro

Duas das provas mais aguardadas do atletismo nos Jogos Olímpicos são a maratona e os 100 metros rasos. Nelas se destacam os atletas mais resistentes e mais rápidos do planeta. Se isso já não fosse suficiente para dar vontade de acompanhar, ainda tem grandes possibilidades de ter bons retornos. Foi o que aconteceu neste domingo (14/08). Segundo estatísticas do Oddsshark.com/br, quem investiu R$ 1,00 em cada prova recebeu R$ 4,60.

Bolt brilha mais uma vez

Nos tão aguardandos 100 metros rasos, a torcida esperava pela vitória de Bolt e ela se confirmou. Seu triunfo no Estádio Olímpico do Rio de Janeiro rendeu 10% de lucro. Quem investiu R$ 1,00 faturou R$ 1,10 com o triunfo do jamaicano.

Mesmo vindo de lesão e reclamando do pouco tempo de intervalo entre a semifinal e a final, o atleta venceu a prova com 9s81, sua melhor marca na temporada. O tempo suficiente para o ouro nos Jogos Olímpicos desta edição ficou distante do seu recorde mundial de 9s58 obtido no Mundial de Atletismo de Berlim, em 2009. O tempo ainda foi inferior também às suas outras duas conquistas olímpicas: fez 9s69 em Pequim-2008, e 9s63 em Londres-2012, mas nada disso importou. Como de habitual, o jamaicano teve uma largada ruim, pior até do que já havia feito na semifinal, mas logo conseguiu ultrapassar  seus rivais nos metros seguintes para faturar o ouro.

A prata ficou com o norte-americano Justin Gatlin, com 9s89- acima de sua melhor marca na temporada, 9s80. Ele era apontado como o principal rival de Bolt e era o segundo mais cotado para a prova. Se conseguisse surpreender, pagaria R$ 8,00 por cada real investido.

Em terceiro lugar chegou o canadense Andre de Grasse. O jovem de 21 anos correu ao lado de Bolt direto para o bronze, com 9s91. O atleta era o terceiro mais cotado e pagaria R$ 21,00 em caso de seu primeiro ouro.

Outro jamaicano, Yohan Blake pagaria R$ 26,00 em caso de vitória. Os demais eram considerados azarões e dariam mais de R$ 51,00 por real se ocorresse uma zebra.

Além do tricampeonato inédito dos 100 metros rasos, Usain Bolt se tornou o primeiro atleta a ter três conquistas olímpicas seguidas em provas de pista. Contabilizando todas as modalidades do atletismo, o jamaicano se transformou no oitavo tricampeão. Agora está atrás de apenas dois tetracampeões: os norte-americanos Al Oerter (vencedor em 1956, 1960, 1964 e 1968 no lançamento de disco) e Carl Lewis (campeão em 1984, 1988, 1992 e 1996 no salto em distância).

Ele agora ainda terá mais duas oportunidades de ampliar seu nome na história: Poderá conquistar as provas de 200 metros e no revezamento de 4x100 m com a equipe da Jamaica, assim como fez nas últimas edições dos Jogos Olímpicos.

Jemima Sumgong vence maratona feminina

A atleta de 31 anos do Quênia, Jemima Sumgong, venceu a maratona feminina dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, com tempo de 2:24:04. Foi apenas sete minutos abaixo do recorde mundial de 2:17:42, estipulado pela britânica Paula Radcliffe em 2009. O resultado foi próximo da marca olímpica de 2:23:07 que Tiki Gelana (ETI) cravou em Londres-2012. A vitória de Sumgong pagou R$ 3,50 por cada real investido.

Em segundo lugar ficou Eunice Kirwa, queniana naturalizada pelo Bahrein, que chegou nove segundos depois; e a terceira Mare Dibaba, da Etiópia, que fez 26 segundos a mais que a campeã olímpica.

Campeã mundial em 2015, Dibaba pagaria R$ 2,00 para cada R$ 1,00 em caso de vitória, mas ficou para trás a dois quilômetros do final. Se a prata Eunice Kirwa tivesse vencido a prova, teria dado R$ 5,00 aos investidores.

Os cinco primeiros quilômetros foram lentos, com domínio das africanas, que seguravam o ritmo. Já na primeira metade, as dez primeiras colocadas começaram a abrir vantagem e a bielorussa Volha Mazuronak chegou a liderar por um bom tempo. Sua vitória renderia R$ 8,00 de lucro aos investidores.

Ao cruzar o 36º quilômetro, Kirwa (BAH), Dibaba (ETI) e Sumgong (QUE) aceleraram o passo e se descolaram das demais. Quatro quilômetros depois e Kirwa e Sumgong deixaram Dibaba para trás e passaram a duelar entre si pela vitória. Porém, a queniana conseguiu abrir e entrou no sambódromo, local da reta de chegada, com o ouro nas mãos.

Outras duas atletas estavam bem cotadas para a prova, mas não conseguiram chegar ao pódio. Tirfi Tsegaye (Etiópia) e Rose Chelimo (Bahrein) chegaram em quarto e oitavo lugar respectivamente.  A atleta da Etiópia pagaria R$ 5,00 em caso de triunfo, enquanto a do Bahrein daria R$ 7,00.

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