Foto: FIVB
Brasil estreia daqui a pouco, às 15h05, contra o Canadá.
A quadra no centro da Arena da Baixada está montada. A arquibancada privilegiada em torno dela, também. Só faltam os times começarem a jogar e colocarem a bola no chão. Será a maior fase final de Liga Mundial de todos os tempos, com mais de 30 mil pessoas nas arquibancadas!
Palpite
Acredito num passeio brazuca contra o Canadá por 3 a 0. Se eu estiver correto, terei 10% de lucro, segundo o Sportsbook). Sei que a tentação é muita para se investir no Canadá (R$ 6,50 / um) mas não gosto de jogar meu dinheiro fora. O Brasil tem jogadores individualmente muito fortes, que atuam em sua maioria na Superliga, que é uma das principais ligas do mundo. Além do mais, nosso escrete está acostumado a triunfar em grandes torneios como a Liga Mundial. Se isso tudo não bastasse, ainda teremos o apoio de 30 mil vozes das arquibancadas do Atlético-PR.
Na outra peleja, também recomendo apostar na França, que foi o melhor quadro da fase classificatória. Do outro lado da quadra estarão os Estados Unidos, sexto e último a se classificar para a capital paranaense. Os três pontos franceses vão me render R$ 1,35 / um, contra R$ 3,14 da surpresa norte-americana.
Como foi a preparação do Brasil?
O técnico Renan dal Zotto já se acostumou a ser comparado com Bernardinho, vitorioso treinador que optou por deixar o cargo da seleção. Segundo o novo técnico "a pressão é natural de estar representando o Brasil em uma competição importante como a Liga Mundial". Apesar de estar otimista para ficar com o título, a equipe brasileira não é a melhor do mundo disparada, como era anos atrás. A França tem jogado demais e, se a fase final não fosse em Curitiba, seria natural dizer que os franceses ficariam com a taça. O selecionado canarinho perdeu um terço das nove partidas até aqui, o que demonstra que, se quiser ficar com o título, os jogadores terão que se concentrar e jogar muito. Lipe e Evandro se contundiram e não poderão ajudar nosso país.
A zebra canadense
Em 2015, os canadenses quase foram rebaixados para a terceira divisão do certame. Ano passado, conseguiram o acesso à elite após vencer a fase final em Matosinhos, contra Holanda, Turquia e Portugal. Em mais um salto, a representação da América do Norte terminou a primeira fase em quinto lugar e alcançou o Final Six deste ano.
Na primeira semana de classificação, o time se apresentou em Novi Sad e venceu belgas e americanos antes de perderem para os sérvios. Na segunda rodada, perderam para o Brasil e para a Polônia mas ganharam da Bulgária. Encerrando sua participação, os canadenses prevaleceram sobre Bélgica, e Itália e só caíram diante da França.